Em cerimônia na semana passada para homenagear as empresas parceiras que mais se destacaram em iniciativas de apoio ao trabalho filantrópico das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), fundada por Santa Dulce dos Pobres, a instituição colocou entre as premiadas a Quinto Energy, empresa de energia que atua no desenvolvimento de projetos de geração eólica e solar.
A companhia recebeu o Selo Empresa Irmã da OSID, ao lado de outras 42 corporações, a exemplo da Braskem, Neoenergia, Magazine Luiza, Siemens, Hemoba, Cencosud (Gbarbosa, Mercantil e Perini), Petrorio, Shopping Barra, Shopping Bella Vista, Esporte Clube Bahia, Fecomércio, Fundação Jesus, dentre outras organizações relevantes.
O Selo Empresa Irmã foi criado pela OSID em 2007 como manifestação de reconhecimento às empresas que abraçam o legado do Anjo Bom do Brasil e distinguem iniciativas que refletem solidariedade, cooperação, amizade e parceria, valores presentes na trajetória e na obra da religiosa que dedicou sua vida a acolher os mais necessitados.
A Quinto Energy, por exemplo, contribuiu através da aquisição de cargas de panetone da marca Irmã Dulce, cujas vendas são totalmente destinadas à manutenção do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), que presta atendimento educativo e social a centenas de crianças em situação de vulnerabilidade social, uma das iniciativas sociais mais reconhecidas em todo país.
Ao receber a homenagem durante a cerimônia, o CEO da Quinto Energy, Rafael Cavalcanti, reafirmou o compromisso da sua corporação com a OSID, destacando a importância da responsabilidade social das empresas. “Nós empresários, sobretudo nós que atuamos com a agenda da sustentabilidade, precisamos contribuir para uma sociedade mais justa. É por isso que faço questão de frisar que o nosso código de conduta se baseia em ações socialmente responsáveis”, disse Rafael.
Crise financeira na OSID
Mesmo com o apoio das empresas parceiras, cujos recursos são direcionados a projetos específicos, a OSID segue precisando da ajuda de toda a sociedade para continuar atendendo a população baiana, principalmente os mais necessitados. A instituição da Santa Dulce dos Pobres vive hoje a pior crise financeira da sua história, com um déficit operacional de R$ 24 milhões, valor que ainda pode ser acrescido em R$ 20 milhões até o final de 2022 – resultando em um déficit acumulado de R$ 44 milhões.
O delicado momento é resultado do subfinanciamento do SUS, cujo contrato não é reajustado há 5 anos – cenário esse agravado pela pandemia e pelo avanço da inflação nos preços dos insumos, como material hospitalar e medicamentos.