CGN assina acordo com Quinto Energy para produção de H2V em larga escala no sertão da Bahia

Projeto de hidrogênio e amônia verde da Quinto Energy é um dos mais consistentes do mercado, diz diretor de Desenvolvimento de Negócios da CGN Brazil Energy, André Martini.

A gigante chinesa CGN Brazil Energy assinou nesta terça-feira (30) um memorando de entendimento (MoU) com a empresa brasileira Quinto Energy visando a implantação mega complexo de energia eólica e solar, no sertão da Bahia, com foco na produção de hidrogênio verde em larga escala.

O acordo de cooperação foi assinado pelas empresas na manhã desta terça (30) com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, no Senai Cimatec, na mesma cerimônia onde ocorreu a inauguração do Complexo Eólico Tanque Novo, segundo maior projeto da CGN no Brasil, cujo investimento foi de R$ 1,15 bilhão.

E a parceria com a Quinto, que visa a implantação de parques eólicos e solares com capacidade instalada de 14GW, sinaliza a expansão da CGN no Brasil.

“Estamos em contato com a Quinto há um bom tempo, mas recentemente vínhamos estudando alguns projetos de hidrogênio e amônia, e consideramos um dos projetos mais consistentes que a gente viu no mercado. Acreditamos muito no projeto e no conceito que está sendo implementado pela Quinto Energy”, afirma o diretor de Desenvolvimento de Negócios da CGN Brazil Energy, André Martini.

CEO da Quinto, Rafael Cavalcanti destacou a potência da parceria. “Temos uma sinergia muito grande com a CGN, que vê o potencial da Bahia para produção de hidrogênio verde em larga escala. A Bahia é o futuro dos combustíveis renováveis. Em suas diferentes formas, com fonte híbrida de energia eólica e solar, linhas de transmissão interligadas, Polo Petroquímico interligado ao Porto de Aratu, a Bahia vai liderar o processo das refinarias verdes do mundo”, afirmou o CEO da Quinto Energy, Rafael Cavalcanti.

Também estiveram presente no evento o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain da Cruz, o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e a presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Elbia Gannoum.

Fotos: Filipe Soares