Brasil atinge marca de 1 milhão de micro usinas solares

O Brasil atingiu, recentemente, o marco histórico de 1 milhão de pequenas usinas de energia solar instaladas em telhados, fachadas e terrenos. O levantamento, realizado pelo Meu Financiamento Solar (MFS), maior fintech do segmento, com base em dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), revela que 77,7% das placas fotovoltaicas estão em residências, 12,3% em comércios e 7,7% no setor rural.

A alta na conta de luz impulsiona a população brasileira a buscar formas de economizar energia elétrica. Neste ano, os reajustes realizados pela Aneel chegaram a quase 25%, reduzindo ou até anulando o efeito da mudança para a bandeira verde. Segundo o IPCA de abril (IBGE), a tarifa residencial no país acumula inflação de 20,52% nos últimos 12 meses.

90% dos brasileiros gostariam de gerar a própria energia em casa
A geração distribuída é recente no Brasil: o primeiro sistema foi instalado em 2008 e, atualmente, são mais de 10,6 gigawatts em painéis solares em operação em telhados de casas, empresas, indústrias e terrenos rurais que abrangem mais de 1,2 milhões de consumidores beneficiados.

“Como toda nova tecnologia, as pessoas ainda questionam os benefícios de investir R$ 30 mil na compra de painéis solares. Porém, hoje os clientes podem tomar crédito e financiar o pagamento em até 7 anos”, explica Carolina Reis, diretora comercial do MFS.

“Após esse período os clientes terão energia limpa e de graça por mais de 20 anos. Considerando uma conta de R$ 400, estamos falando de uma economia que pode chegar a quase R$ 100 mil no período”, completa.

As vantagens desse recurso energético são muitas, sendo as principais: autonomia energética, segurança no abastecimento elétrico, valorização do imóvel, manutenção simples, economia na conta de energia elétrica e geração de energia limpa, contribuindo para a preservação do meio ambiente e redução de gases de efeito estufa.

“Pensando em benefícios sociais e ambientais, a energia solar é uma ferramenta para combater a desigualdade ao acesso à energia elétrica, às mudanças climáticas e gerar empregos de qualidade”, destaca Reis.